segunda-feira, 18 de julho de 2011

BÊNÇÃOS DECORRENTES DA MISERICÓRDIA PARA COM OS NECESSITADOS - Salmo 41



Bem-aventurado o que acode ao necessitado; o SENHOR o livra no dia do mal. O SENHOR o protege, preserva-lhe a vida e o faz feliz na terra; não o entrega à discrição dos seus inimigos. O SENHOR o assiste no leito da enfermidade; na doença, tu lhe afofas a cama. Disse eu: compadece-te de mim, SENHOR; sara a minha alma, porque pequei contra ti”.

DEUS tem cuidado especial dos fracos e indefesos e promete abençoar quem demonstra compaixão pelos necessitados. E necessitados aqui pode também referir-se aos desorientados, desamparados, enfermos, órfãos, abandonados à própria sorte, aqueles que vivem sem esperança num mundo cada vez mais caótico e violento.

Salmo 41 destaca as seguintes BÊNÇÃOS DECORRENTES DA MISERICÓRDIA PARA COM OS NECESSITADOS:

(1) - O LIVRAMENTO DE DEUS - (Sl 41:1-2) - Atitude de misericórdia para com o pobre é um negócio de Deus através de nós. E a certeza que temos é de que se cuidarmos dos negócios de Deus, Ele cuidará dos nossos.

(2) - CONFORTO NA DOENÇA - (Sl 41:3) - É extremamente consolador saber que quando os recursos humanos já nada mais podem fazer para ajudar-nos, o conforto do Senhor nos assiste, mesmo que seja em nossas enfermidades.

(3) - TRIUNFO SOBRE A TRAIÇÃO - (Sl 41:9-11) - Deus busca homens e mulheres de espíritos desarmados da violência, a transbordar de compaixão e que gozem no cotidiano a bem-aventurança da misericórdia, ensinada no Evangelho (Mt 5:7).

Se tivermos a compaixão de nosso DEUS pelos necessitados, poderemos orar com confiança para que a bênção do Senhor nos alcance, para que ELE nos livre das nossas próprias dificuldades, nos guarde do mal, abençoe a nossa vida e aniquile o poder de Satanás (versos 1 e 2). A ainda mais: Ele promete nos dispensar a Sua Presença e Cura quando nós mesmos estivermos enfermos.

Vejamos esse mesmo ensino no capitulo 58, versos 6 e 7 da profecia de Isaías: “Parem de oprimir os que trabalham para vocês e  os tratem com justiça, dando-lhes o salário a que tem direito;  partilhem a vossa comida com os que tem fome e  sejam hospitaleiros para os desprotegidos, pobres, desamparados. Dêem roupa a quem tem frio, e não se escondam daqueles que, sendo de vossa família, precisam da vossa ajuda…”

Rev. Silvio Bernardino
Resumo do Sermão ministrado em 17 de julho de 2011.


SÍNODO DA PARAÍBA ELEGE NOVA DIRETORIA PARA O NOVO BIÊNIO 2011 - 2013



O SPB-Sínodo da Paraíba realizou sua V Reunião Ordinária nos dias 07 à 09 de julho, no município do Conde (Chácara Porta da Fonte), tendo como Presbitério Hospedeiro o PPRB, Presbitério da Paraíba.


Presidido até a realização de sua reunião ordinária pelo Rev. Aguinaldo Melo, o SPB lançou como temática inspirativa para o novo biênio o seguinte desafio: “Plantar Novas Igrejas: É Tempo de Ampliar o Espaço de Nossa Tenda”.


O SPB tem hoje sob sua jurisdição os seguintes presbitérios: Presbitério da Paraíba; Presbitério da Borborema; Presbitério Sul da Paraíba; Presbitério Oeste da Paraíba e Presbitério Central da Paraíba.


Foram prestadas homenagens aos reverendos José Alves, primeiro presidente do SPB em onze anos de história e ao reverendo Aldenísio Avelino que militou na causa da expansão da IPB na Paraíba desde os dias em que o Sínodo era composto pelos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte.


Na ocasião da abertura da V Reunião Ordinária do SPB, foi o mensageiro da palavra o Rev. Elias Medeiros, e dentre as autoridades da igreja presentes estavam a Secretária Nacional das SAF(s) Srª Ana Prado, que participou do Congresso Sinodal de SAF(s) ocorrido na mesma ocasião, e o Rev. José Roberto R. Coelho, Secretário nacional da Infância, ambos trazendo sadações do ilustre presidente do SC/IPB Rev. Roberto Brasileiro;


O novo presidente eleito do Sínodo da Paraíba é o Rev. Salvador Pereira; tendo como vice o Rev. Aguinaldo Melo. O mandato dos dois estende-se até o ano de 2013. Que Deus abençoe o SPB e capacite sua mesa executiva. 


Apoio: http://www.pprb.org.br/

segunda-feira, 11 de julho de 2011

FAZEI DISCÍPULOS



O texto bíblico referente a assim chamada GRANDE COMISSÃO, diz em sua simplicidade sagrada: “Jesus, aproximando-se, falou-lhes dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século” (cf. Mt 28:18-20).

Em muitas igrejas tem sido dada uma ênfase errada e exagerada acerca do “Ide” de Jesus. Não que o “ide” não tenha importância, ou que, de fato, outros textos o coloquem no tempo imperativo. Mas, na Grande Comissão não é isso que acontece. Estes versículos têm sido chamados de “A Grande Comissão” por teólogos de todas as denominações, de todos os tempos e em todas as partes do mundo por algumas razões básicas. Em primeiro lugar, é o único texto dos evangelhos em que Jesus, antes de dar uma ordem afirma sua absoluta autoridade. Ele diz: “Toda autoridade me foi dada no céu e na terra”. Se esta ordem de Jesus estivesse em pé de igualdade com todas as outras, não haveria necessidade de uma tal ênfase em sua autoridade para ordenar. Afinal de contas, ele estava ressurreto, na presença de seus discípulos, e nos momentos que precediam sua ascensão aos céus. Era impossível que seus discípulos não cressem e não o obedecessem após assistir a sua partida. É bem verdade que alguns duvidaram, quando o viram inicialmente, mas seria inconcebível considerar que tal dúvida fosse possível ao final daquele memorável encontro.

A Grande Comissão, contudo, é composta de apenas uma ordem. A verdadeira ordem de Jesus, na Grande Comissão é a ordem de fazer discípulos. O texto grego, língua original em que os evangelhos foram escritos, traz os quatros verbos, sendo que apenas um está no imperativo, indicando qual é a ordem do Senhor: é a forma verbal fazei. Fazer discípulos, portanto, é a grande ordem de Jesus. Os outros três verbos, incluindo o nosso famoso “ide”, estão no gerúndio, indicando não o que fazer, mas, “como” fazer para cumprir a ordem do Salvador. Uma tradução mais correta seria: “Indo, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado...”

A nossa missão como igreja, portanto, não é simplesmente evangelizar e alcançar pessoas com a mensagem de Jesus Cristo. Alcançar pessoas é apenas parte do processo. Fazemos discípulos indo ao mundo, integrando os que ouvem e aceitam a mensagem acerca do amor de Cristo, ajudando-os a crescer no conhecimento da graça de nosso Senhor. Quando os que aceitarem a Jesus estiverem integrados e, guardando tudo o que Jesus ordenou, inclusive a ordem de fazer outros discípulos, então estaremos finalmente cumprindo a Grande Comissão - que deixará de ser A Grande Omissão da Igreja Contemporânea.

Rev. Sílvio Bernardino
Resumo do Sermão ministrado em 10 de Julho de 2011.