sexta-feira, 26 de agosto de 2011

ESTUDOS EXPOSITIVOS NA EPÍSTOLA DE TIAGO (Rev. Silvio Bernardino)


O Rev. Silvio Bernardino, iniciou nesta quinta-feira (dia 25/08/2011), no Culto de Doutrina, uma série de estudos bíblicos expositivos na Epístola de Tiago. Apesar do tempo chuvoso, mas a presença dos irmãos foram marcantes para o primeiro estudo. 

A Carta de Tiago foi raramente comentada ao longo dos séculos, talvez pelo seu carácter de exortação moral e pelo seu sabor judaico: só duas vezes cita o nome de Jesus (1,1; 2,1) e propõe como modelos apenas figuras do Antigo Testamento: Abraão, Job, Raab, Elias. Mas nos nossos dias veio a merecer um interesse especial dos estudiosos, pois apresenta uma exposição viva e espontânea da mensagem no ambiente das primitivas comunidades cristãs de origem judaica e revela uma série de contrastes que despertam a atenção.

Assim, como toda Palavra é viva, parece que Tiago, ao escrever a epístola, está nos observando em pleno século 21, orientando-nos a como sermos cristãos autênticos e termos uma vida repleta de bênçãos ao seguirmos os ensinamentos ali apresentados.

Em certa ocasião, Lutero escreveu que considerava a carta de Tiago como uma "epístola de palha", por não conter muito "evangelho". Equivocou-se o grande Reformador. Ao contrário da palha, Tiago é feita de material permanente, durável e que ao longo de gerações tem abençoado a Igreja e os cristãos, ateando em seus corações um fogo muito mais profundo e duradouro do que qualquer "fogo de palha". Ou ainda, como disse outro comentarista, os palitos da palha que compõem a carta de Tiago são fortes e agudos o suficiente para espetar e ferir as consciências de todos os que a lerem.

Portanto, quer ouvir a Palavra de Deus sendo ministrada com temor e fidelidade. Visite a nossa Igreja. Todas as quintas, às 19h30m.

Fazendo a Diferença


“Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me haverdes vendido para aqui; porque, para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós”(Gn 45.5). 

Esta foi a palavra abençoada proferida por José quando do seu reencontro com seus irmãos; os mesmos que o haviam vendido como escravo ao Egito. José não estava magoado, nem ressentido e nem com desejo de vingança. Pelo contrário, ele estava convencido de que toda tramóia de seus irmãos fizeram a ele, na verdade, fazia parte do maravilhoso projeto do Soberano Deus para a vida de seu povo.

Jacó o pai de José, tornou-se o filho das promessas patriarcais. Jacó, cujo nome foi mudado para Israel, teve doze filhos. Seu filho favorito, José, foi traído por seus irmãos, vendido como escravo e depois levado para o Egito. Enquanto estava no Egito, José foi abençoado por Deus e, de forma miraculosa, chegou a um alto cargo político naquela terra estrangeira. Durante uma grande seca, os filhos de Israel viajaram para o Egito à procura de comida para a família que haviam deixado em Canaã. José havia prosperado no Egito e estava diante daqueles que o haviam traído e, agora, suas vidas estavam nas mãos dele. Contudo, o que José fez foi providenciar comida para eles e os proteger. Israel e todos os seus filhos mudaram de Canaã para Gósen, na região nordeste do Delta do Egito.

José foi alguém que fez a diferença. Na vida do Egito, na vida de seus irmãos, na vida de sua família, na vida do povo de Deus. “... Porque para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós”. Quem vive um relacionamento de intimidade e integridade com Deus; certamente irá fazer diferença onde estiver.

Publicado no Boletim Dominical
Ano 1 - Número 07 - Agosto de 2011.

domingo, 14 de agosto de 2011

MURMURAÇÃO – A FALTA DE CONFIANÇA EM DEUS (Números 14.1-12)


INTRODUÇÃO 
Tem gente que vê dificuldade em tudo, só dá contra, e diz- “Eu sou realista!” O que você acha desta atitude?

No capitulo 10 da primeira Carta aos Corintios, Paulo relembra alguns pecados cometidos por Israel, no deserto, e as tristes conseqüências da infidelidade. No versículo 10 ele faz a seguinte advertência: “Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador”. Este versículo é uma referencia ao episodio narrado no texto básico deste estudo – Números 14 – quando os filhos de Israel foram duramente castigados pelo Senhor, por causa da murmuração.

“Murmurar”, conforme o dicionário, é soltar queixumes, lastimar-se, queixar-se em voz baixa, falar mal, apontar faltas, formar mau juízo de alguém ou de alguma coisa. Foi exatamente isto que aconteceu com o povo de Israel, após o relatório trazido do pelos homens que foram espiar a terra (Nm 13.25-33). O Senhor indignou-se ante a atitude do povo: “ate quando sofrerei esta má congregação que murmura contra mim? Tenho ouvido as murmurações que os filhos de Israel proferem contra mim” (v.26).

O objetivo deste estudo é alertar quanto ao pecado da murmuração e incentivar os presbiterianos a uma vida de inteira confiança em Deus, de gratidão, e de apoio aos lideres. Diante dos desafios da caminhada, Israel se pôs a murmurar (v.1). As soluções que começaram a se desenhar, como fruto da murmuração, apontavam para um fim desastroso: a rejeição à autoridade de Moises e Arão e sua substituição; o retorno ao opressor; o apedrejamento de Josué e Calebe por não compartilharem do pessimismo do povo (vs. 2-10). Mas Deus intervém, manifestando-se em gloria sobre o tabernáculo (v.10). A condenação divina aos murmuradores é severa (vs. 11,12,23,29,33,34).

O nosso Deus é misericordioso e providente. Ele conduz o seu povo e supre as suas necessidades. Por isso, reprova a murmuração. A murmuração é sinal de incredulidade, de ingratidão e de um agir irrefletido. Conforme o texto, Moisés, tendo consciência da grande ofensa praticada pelo povo, mais uma vez intercede (vs.13-23). Deus se dispõe a perdoar o povo, mas não o livra das conseqüências do seu pecado. Observa Gordon J. Wenhan que “como é típico da ironia desta historia, o seu castigo é feito de forma comparativa com o seu crime. Eles queriam morrer no deserto e voltar para o Egito; de maneira um tanto diferente do que eles desejavam, Deus acede aos seus pedidos. O programa há muito esperado de entrar em Canaã será adiado para permitir que a geração rebelde morra onde deseja. (...) Eles disseram: Oxalá tivéssemos morrido neste deserto! (v. 2). Quatro vezes eles são avizados: Neste deserto irão cair vossos cadáveres (29, 32, 33, 35). Os seus filhos, que eles disseram que iriam perecer em Canaã, mais tarde chegarão ali e tomarão posse da terra (3, 31, 33). Como imediata confirmação desses avisos, todos os espias infiéis morrem em uma praga enviada dos céus. Só Josué e Calebe, cuja entrada em Canaã é garantida, sobrevivem a ela ( 30, 36-38)”. (Números – Introdução e Comentário, Mundo Cristão/ Vida nova).

A atitude dos murmuradores, narrada nos versículos 39 a 45, mostra que, embora entristecidos, não reconheciam a autoridade de Moises, o seu legitimo representante. Também não estavam levando Deus a serio. Na verdade, os murmuradores não gostam de ser submeter, agem por conta própria. 

1. A AÇÃO DOS MURMURADORES CONSISTE EM PUXAR PARA TRÁS
O tema da murmuração, focalizado em números 14, não é novo na caminhada de Israel. A murmuração esta vinculada à incredulidade do povo e, em diversas circunstâncias, verifica-se tal atitude. Na ocasião narrada no texto eles estavam acampados em Cades Barneia. A anteriormente, o povo já havia murmurado, conforme relatam as passagens de Êxodo 14.11,12; 15.24; 16.2,3 12; 17.2 e Números 11.1. tudo isso se deu logo após a saída do Egito. Por causa da murmuração, Deus fez com que eles permanecessem no deserto cerca de 38 anos (Dt 2.14,15).

Embora a providência divina fosse inconfundível durante aquela jornada, o povo estava constantemente duvidando. A liderança e a autoridade de Moises eram questionadas (v.4). Em diversas ocasiões Deus já havia se manifestando a Moises, o qual desempenhava a importante função de mediador. Apesar disso, eles se opunham a Moises, contendiam, lastimavam-se. Os desejos, em vez de estarem projetados para a terra da promessa, estavam fixados no Egito. Tinham grande desejo das comidas dos egípcios (Ex 16.3; Nm 11.4-6). Em vez de olhar para frente, olhavam para trás. O comodismo do passado sobrepunha-se aos riscos e possibilidades do futuro. Eles diziam “não nos seria melhor voltar para o Egito?” (v.3).

A murmuração é tipicamente pessimista. Os murmuradores estão sempre a reclamar e a dar contra. Os versículos 39 a 45 comprovam isto. Quando era para subir a terra prometida, eles se recusaram. Quando era para retroceder e aguardar, eles teimaram em prosseguir. Eles estão sempre em descompasso. Parece que é pelo simples prazer de ser contra. O próprio Senhor Jesus conviveu com esta situação.

A murmuração é fruto da incredulidade, pois os murmuradores, como já foi exposto, não crêem, não confiam. Na igreja, infelizmente, é possível encontrar pessoas assim. Vivem a criticar, acham que todos estão errados, tudo é difícil, nenhuma idéia ou projeto vai funcionar. Em vez de colaborar, torcem para que as coisas dêem erradas. Tal atitude alem de antiética, depõe contra a causa cristã e trás prejuízos a toda a comunidade. 

2. A MURMURAÇÃO TEM EFEITO CONTAGIOSO NA COMUNIDADE
O texto diz que “todos os filhos de Israel murmuraram contra Moises e contra Arão” (v.2). A murmuração é um mal que rapidamente envolve a todos. De uma hora para outra, a liderança bem sucedida de Moises e Arão se vê ameaçada: “E diziam uns aos outros: Levantemos um capitão e voltemos para o Egito” (v.4). 

A ação destrutiva dos murmuradores continua fazendo estragos entre o povo de Deus e arruinando a vida de lideres. Muitas vezes, pessoas crentes e ingênuas, acabam sendo usadas e manipuladas em conflito de interesses. Líderes íntegros e comprometidos com Deus são desonrados e injustiçados como aconteceu com Moises. Comunidades inteiras são afetadas, experimentando inimizades, divisões e enfraquecimento.

A conduta pouco ética dos murmuradores faz com que, em pouco tempo, muitas sejam contagiados. A ferramenta deles é a língua, a palavra. A propósito, vale a pena considerar as advertências contidas no capitulo 3 da Carta de Tiago, quanto aos pecados da língua e o dever de refrea-la.

3. É PRECISO RESISTIR A TENTAÇÃO DA MURMURAÇÃO
A murmuração é uma tentação sempre presente diante de nós. Pode até torna-se um habito. Conter a língua, ou falar o que é certo, de maneira correta, na hora apropriada e com que deve ouvir, é uma arte que nem todos dominam. A formula indicada por Tiago é muito útil para nos disciplinar neste sentido: “todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar” (Tg 1.19).

Não se pode confundir o questionamento bem intencionado e a critica construtiva, com a murmuração. Esta inclui más intenções; é insensível e traiçoeira; é negativa e destrutiva. Somos desafiados a rever a maneira como tratamos nossos lideres, pois o alvo dos murmuradores é sempre a liderança (Fp 2.25,29; I Ts 5.12,13; Hb 13.17).

A murmuração é incompatível com uma vida cristã marcada por fidelidade, confiança e cooperação. Conforme já foi mencionado na introdução, o texto de I Corintios 10 – que recorda experiências de Israel no deserto – contém advertências quanto a uma serie de erros que devemos evitar, dentre eles, a murmuração (I Co 10.10). A murmuração afasta a benção e atrai o juízo de Deus. Mas, quando a murmuração cede ligar à confiança em Deus, a união e cooperação entre os irmãos ”Ali derrama o Senhor a sua benção e a vida para sempre” (Sl 133).

Devemos tomar cuidado para não incorrermos no pecado da murmuração. Ela pode ser extremamente prejudicial, tanto para nós, quanto para a igreja. È por isso que a Palavra de Deus recomenda: “Fazei tudo sem murmurações nem contendas, para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo...” (Fp 2.14-16).


O QUE BUSCA ENCONTRA



A história sagrada registra que os antecedentes de Simeão, um dos doze filhos de Jacó, “chegaram até a entrada de Gedor, ao oriente do vale, à procura de pastos para os seus rebanhos” e “acharam pasto farto e bom e a terra espaçosa, tranqüila e pacífica, onde habitaram, dantes, os descendentes de Cam” (I Crônicas 4:39-40).As palavras “o que busca, encontra” foram proferidas por Jesus Cristo no Sermão do Monte (Mateus 7:8). É uma esperança para o necessitado e uma promessa para aquele que faz uso da oração. O Senhor mesmo contou a história do pastor que foi em busca da ovelha perdida e a achou, e da mulher que foi em busca da dracma perdida e a achou (Lucas 15:3-10). Tiago é mais categórico que Jesus: “Nada tendes, porque não pedis” ( Tiago 4:2).

A busca de pastos verdejantes para o espírito conturbado é uma obrigação. Para quem não tem paz de espírito, ela é uma necessidade. O pasto existe, não está muito longe e é farto e bom. Lá a terra é espaçosa, tranqüila e pacífica. Basta procurar, basta ir atrás, basta insistir, basta acreditar, basta mover-se. Os filhos de Simeão precisavam de pasto para os seus rebanhos de gado e saíram à sua procura e o acharam.

Saia você também em busca de pasto para sua alma sedenta, intranqüila, aflita e insegura. Seja honesto e perseverante na busca. Você vai achar o pasto de que tanto e com tanta urgência necessita.

Publicado no Boletim Dominical
Ano 1 - Número 6 - Agosto de 2011.


MENSAGEM DOMINICAL (RESUMO) - SEMINARISTA SILVANO BERNARDINO


Qual é a razão principal da nossa alegria? “Grandes coisas fez o SENHOR por nós, por isso estamos alegres”. Nosso louvor e nossa alegria são motivados pelas grandes obras de Deus realizadas em nosso favor. Israel, o povo de Deus, confessou com alegria estas palavras. Pois o SENHOR, por seu poder e misericórdia, fez grandes coisas por eles. Toda a história de Israel no AT mostra-nos os grandes atos de salvação realizados por Deus em favor do seu povo (êxodo, deserto, Canaã). Deus sempre foi fiel e bondoso para Israel. Mas Israel, por muitas vezes, respondeu ao Senhor com ingratidão e rebeldia. E o SENHOR, sendo justo, castigou o seu povo várias vezes por suas transgressões. Um dos castigos que Deus deu ao seu povo foi o cativeiro sob um povo estranho (Dt. 28.49,64). Dois principais cativeiros ocorreram na vida do povo de Deus por causa dos seus pecados: cativeiro assírio (722 a.C.) e babilônico (586 a.C.).

O SENHOR castigava o seu povo a fim de levá-lo ao arrependimento e restaurar a comunhão com ele. No castigo, o SENHOR lembrava-se da sua misericórdia. Ele agiu em favor do seu povo restaurando-lhe a sorte: derrotou os babilônios e libertou o seu povo do cativeiro (539 a.C.). Um homem chamado Ciro foi o instrumento usado por Deus para libertar o seu povo (Is. 44.28; 45.1-7). O povo de Deus voltou para Jerusalém e restaurou a cidade e o templo do SENHOR que antes foram destruídos por causa do cativeiro.

O Salmo 126 se encaixa dentro desse contexto histórico. Os salmos expressam as emoções dos salmistas em relação a Deus e estão ligados a uma situação histórica. Quando o salmista confessa que o SENHOR restaurou a sorte do seu povo, ele está se referindo à libertação do povo do cativeiro babilônico e o seu retorno a Jerusalém. Não foi somente um retorno físico, mas um retorno espiritual (Deus presente no meio do seu povo a fim de ser adorado no templo em Jerusalém que representava presença de Deus). O salmo 126 era cantado pelo povo quando subia o monte Sião a fim de adorar ao SENHOR no templo.

O salmista que escreveu o salmo, provavelmente sendo um dos que retornaram, reconhece com alegria a graça e a fidelidade de Deus para com seu povo (v. 1a; 3a).

As nações testemunharam as obras de Deus em favor do seu povo (v. 2b). O grande amor de Deus para com seu povo era visível a todos bem como a sua ira. No castigo, Israel era zombado e escarnecido pelas nações pagãs inimigas do povo de Deus. Mas o testemunho das nações no salmo 126 é sobre a misericórdia de Deus para com seu povo.

O que ocorre na vida de um povo que é abençoado por Deus? Este povo só pode ser um povo grato e cheio de alegria. Vejam a situação de Judá. Antes, sob o domínio de um povo pagão no cativeiro, não tinham alegria, mas tristeza. Poderiam encontrar alegria na Babilônia? Entoar um hino de louvor ao SENHOR numa terra estranha como escravos? Salmo 137 expressa a tristeza dos exilados (1-4).

Mas o que vemos no contexto do salmo 126? Um quadro totalmente diferente: a tristeza deu lugar à alegria. Poderiam tocar suas harpas e cantar salmos de louvor ao SENHOR em Jerusalém, pois o SENHOR lhes restaurou a sorte, fez grandes coisas por eles.

Nós também podemos cantar hinos de louvor ao SENHOR com alegria, pois ele tem feito grandes coisas por nós através do Nosso SENHOR Jesus Cristo. Deus cumpriu o seu plano de salvação na história do seu povo. Após um período de mais de 400 anos, ele cumpriu a sua promessa, enviando seu Filho amado como prometera. Cristo veio e por sua obra redentora libertou-nos não do cativeiro babilônico, mas do cativeiro espiritual do diabo e do pecado em que nos encontrávamos. O SENHOR restaurou a nossa sorte: em Cristo nos libertou do diabo e do pecado e nos fez seus filhos amados.

Reconhecendo a obra de Deus em nosso favor por meio de Cristo, o que então podemos fazer? Alegrar-se no SENHOR e agradecer-lhe todos os dias da nossa vida. Com a nossa boca e nosso coração cantemos com alegria um hino de louvor ao SENHOR. Com a nossa vida vivamos somente para o SENHOR, pois ele fez, continua fazendo e ainda fará grandes coisas por nós. 

Cristo derrama muitas bênçãos sobre a sua igreja (comunhão dos santos, proteção e cuidado; ele sustenta a sua igreja até o fim). Tudo o que somos e fazemos devemos a Cristo. É por causa dele que estamos nos alegrando esta noite na sua presença. Ele é o Senhor desta igreja em Barra Grande e a tem sustentado ao longo dos anos; ele prometeu jamais abandonar o seu povo. Ele ainda está fazendo grandes coisas pelos irmãos (governo, cuidado e intercessão).

Grandes coisas Cristo tem feito por nós, e é por isso que estamos alegres. Não estamos aqui para engrandecer a nós mesmos, mas para engrandecer aquele que está sentado no trono e que merece de nós toda honra, toda glória, todo louvor e toda adoração. Encha a sua boca de riso e a sua língua de alegria e cante um hino de louvor ao SENHOR, porque ele tem feito grandes coisas por nós. Não é por acaso ou sem razão que nos alegramos na presença de Deus, mas por causa da obra de Cristo em nossas vidas. Ele deu mais um ano de vida a esta congregação, está trabalhando nela com a pregação viva e fiel da sua Palavra e Seu Espírito (acrescentando os que estão sendo salvos), até o dia em que voltar para buscar sua noiva que é a igreja e viver com ela em eterna felicidade.

A alegria que sentimos agora nem se compara com a alegria eterna que teremos na glória. Por isso devemos esperar com ansiedade e alegria Nosso Bendito Rei E Salvador Jesus Cristo. Ele fez, tem feito e fará grandes coisas por nós. Portanto, alegremo-nos no SENHOR JESUS CRISTO.


sábado, 13 de agosto de 2011

Bom Nome vale tudo (Cada Dia)


“A memória do justo é abençoada, mas o nome dos perversos cai em podridão.”
Provérbios 10:7.

A história está repleta de homens que dormiram em camas de marfim, mas o colchão estava cheio de espinhos. Dormiram em berços de ouro, mas não havia paz no coração. Moraram em palacetes, condomínios fechados, apartamentos de cobertura, mas viveram encurralados pelos presságios mais horríveis. Por amor ao dinheiro muitos indivíduos passam por cima de todos, escarnecem da virtude e arrastam seu nome na lama. Esquecem-se de que o dinheiro não traz segurança nem felicidade.

O dinheiro não pode comprar as coisas mais importantes da vida. Pode comprar bajuladores, mas não amigos. Pode comprar sexo, não amor. O dinheiro pode comprar uma casa, não um lar; diversão, não alegria; uma cama confortável, não o sono reparador; um caixão de cedro, não a vida eterna. Aqueles que destroem sua honra por causa do dinheiro verão seu nome cair na podridão e sua família encher-se de vergonha. Já o justo, mesmo depois de morto, ainda influencia gerações. Ele passa, mas sua memória continua inspirando milhares de pessoas.

Oremos
Santo Senhor, reconheço que felicidade não se conquista com dinheiro. Há pessoas ricas, porém sem alegria. Quero viver por aquilo que nem a morte pode apagar. Quero viver por Ti, pois em Ti encontrei a verdadeira felicidade. Em Jesus, amém.


Publicado no Boletim Dominical
Ano 1 - Número 5 - Agosto de 2011

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

SEMINARISTA SILVANO BERNARDINO VISITA A NOSSA IGREJA


O seminarista Silvano Bernardino é irmão do Rev. Silvio e juntamente com toda a família esteve conosco nos dias 24 e 25 de setembro, ministrando no culto jovem (sábado) e no culto de louvor e adoração (domingo). Ele está cursando o último ano e no próximo ano será ordenado ao Santo Ministério. Além de estudar, ele dirige a Congregação Presbiteriana do Bairro dos Funcionários em João Pessoa. A Congregação pertence a Igreja Presbiteriana do Brasil em Mangabeira.


Os louvores foram ministrados, juntamente com toda a Congregação pelas irmãs: Cibely Lays (Espôsa do Rev. Silvio) e Renata Cibely. 


Um grupo de irmãs, representando a SAF (Sociedade Auxiliadora Feminina), também participou do culto louvando e bendizendo o 
nome do Senhor nosso Deus.


O Seminarista Silvano Ministra a Palavra de Deus.



O AGIR DE JESUS CRISTO EM MOMENTOS DIFÍCEIS (RESUMO)


1. JESUS CRISTO VER ( VS 13 a )

No verso treze o texto vai dizer: Vendo-a. Esse termo tem o sentido de ver, avistar, notar. Então, antes de qualquer ação, ou qualquer coisa, Jesus Cristo viu aquela mulher, avistou, notou aquela mulher, UMA ÚNICA VEZ. O texto diz que diante dos momentos difíceis a primeira ação de Jesus Cristo é ver.

APLICAÇÃO: Meus irmãos, assim como Jesus viu, avistou, notou o sofrimento daquela mulher, ele também ver o teu sofrimento, ele também ver o nosso sofrimento, nossa falta de alegria, nossa falta de paz. Quem sabe o nosso problema aqui não é o mesmo daquela mulher, mais nós temos problemas, passamos por situações difíceis (com a família, mantimento, relacionamento e etc ) mas, assim como aconteceu com aquela mulher, saiba de uma coisa Deus, Jesus cristo, o cordeiro de Deus, que é onisciente, que sabe de todas as coisas, ele está te vendo e você não está só. Talvez as pessoas próximas de você, não esteja te vendo, mais Jesus Cristo de Nazaré, está te vendo.

2- ELE SE COMPADECE ( vs13 )

É um sentimento de aflição pelas adversidades dos outros, é ser movido por compaixão, é sensibilizar-se pelos outros em seus sofrimentos, é sofrer pelos outros, é mostrar generosidade ou ajudar o outro. Então,  Cristo  ver aquela mulher, e ao olhar uma única vez, ele ver uma situação na vida dela, e  naquele momento, ele teve um sentimento de piedade, misericórdia, compaixão, se compadeceu dela.

APLICAÇÃO: Jesus é aquele que tem se compadecido diante das nossas situações difíceis, ele não só tem visto, mas ele tem se compadecido. Ele tem se compadecido diante das nossa lágrimas, diante da nossa dor diante ... O servo de Deus, nós que fomos chamados não podemos está insensíveis as multidões, a um sistema maligno que assola as nossas crianças, os nossos adolescentes,  os nossos jovens. Não podemos está insensíveis a situações de fome, prostituições, guerras etc.

Não podemos seguir o exemplo do levita ou do sacerdote que viram um homem necessitado e passaram de longe, mas, precisamos seguir o exemplo do BOM SAMARITANO que viu e se compadeceu ( parábola do bom samaritano Lc 10 25-37). Precisamos seguir o exemplo de Cristo que não só viu mas se compadeceu.

3- ELE  RESTITUI  ( VS 15 )

Esse verbo ( RESTITUIR ) está no indicativo aoristo ativo da 3 pessoa do singular
Indica  certeza de uma ação única no passado praticada pelo sujeito. Esse verbo restituir pode ser traduzido por “dar” dar de volta, devolver.

Então Jesus Cristo deu o menino a sua mãe, deu de volta , devolveu, o restituiu a ela.
Jesus Cristo não deu outro menino, ou ela teve outros, como é no caso de Jó.
No livro de Jó relata que ele era um homem muito rico, integro, temente a Deus, reto. Jó era um homem de muitos bens e filhos, porém em um dia o diabo tirou tudo o que ele possuía, todos os bens, até os seus filhos morreram. Jó de um homem bem sucedido passou a ser um homem falido e além de tudo isso que sobreveio sobre ele, Jó fica muito doente, claro tudo permitido por Deus.

Então o texto diz que Jó perde filhos, bens, saúde e concerteza a paz e a alegria.( só não perdeu a confiança em Deus). Mas no capítulo 42:10 “ Mudou o SENHOR a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o SENHOR deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra”

Deus deu a Jó outros filhos, outros bens, Deus deu em dobro. Mas no caso daquela mulher foi diferente, ele  devolveu o seu filho, o que estava morto, ele deu de volta. Meus irmãos, Jesus dando de volta a vida daquele filho, ele também devolve a sua paz, a sua alegria a sua fé.

APLICAÇÃO: Queridos! da mesma forma que Jesus agiu na vida daquela mulher, que deu de volta, restituiu o que ela tinha perdido, ele pode fazer na minha e na sua vida. Eu não sei o que você perdeu, eu não sei o que tiraram de você. Se foi a alegria, Se foi a paz ou algo tão valioso quanto o filho daquela mulher, eu só sei que Deus pode te dar de volta, te restituir.


A Igreja ouve atentamente a ministração da Palavra.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

NÃO DEIXEMOS DE CONGREGAR...


Muitos hoje acreditam ser plenamente possível ser um cristão autêntico sem estar vinculado a uma igreja local, sem que haja um compromisso de lealdade a um grupo específico de crentes em Cristo. A proliferação de cultos pela televisão contribui para isso. Uma pessoa ou uma família assiste ao evento eletrônico e acha que isso é suficiente, que já satisfez suas necessidades espirituais.

Olhemos para a história do cristianismo, e veremos que por muitos séculos os cristãos valorizaram imensamente a igreja local. Na verdade, a valorização da igreja surge com os primeiros seguidores de Cristo, nos dias apostólicos, onde lemos: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração” (At 3.42-46).

Portanto, princípios bíblicos de total relevância para a vida cristã não podem ser negligenciados: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hb 10.25).                  

Publicado no Boletim Dominical
Ano 1 - Número 04 - Julho de 2011

HIPOCRISIA – UMA VIDA DE FALSIDADE (Mateus 23)



INTRODUÇÃO

Você acha que há situações em que a hipocrisia é justificável? Por que? A sua comunidade tem sido afetada pela hipocrisia?

A palavra “hipocrisia”, na antiguidade, não tinha esta conotação negativa que hoje conhecemos. W. Barclay, em seu livro Palavras Chaves do Novo Testamento (Vida Nova), afirma que hipocrisia, na antiguidade, estava associada com outras realidades:
a) um interprete ou expositor de oráculos ou sonhos;
b) um orador;
c) um recitador de poesias;
d) um ator.

A conotação negativa que a hipocrisia assumiu nos dias atuais vem exatamente deste ultimo uso – ator, o que desempenha um papel, o que se apresenta de uma forma sem, na verdade, ser aquilo que aparenta.

Breve Analise do texto

Nos dias de Jesus, esta pratica estava bastante associada á religiosidade dos fariseus. Fariseu era um grupo religioso-politico-social de grande influencia nos dias de Jesus. Eram os “piedosos” da religião, devotos rigorosos e inquiridores da observância da Lei. Na verdade, eles assim desejavam ser conhecidos, mas não eram nada disso. Eram atores da moralidade e da piedade, interpretes de uma falsa santidade. Falavam e não viviam (v.23). Apresentavam-se envoltos em meio a uma redoma de pureza exterior, todavia, eram tão podres em seus desejos e planos, como qualquer outra pessoa (v.27).

Nos versículos 13 e 29, temos as acusações de Nosso Senhor contra os mestres Judeus. Em pé, no templo, e rodeado por uma multidão que o escutava, Jesus denuncia publicamente os erros principais dos escribas e fariseus e, sem poupar palavras, revela a divergência entre o discurso e a pratica destes religiosos dos seus dias. Por oito vezes ele usa a solene expressão “ai de vos”, e por sete vezes, ele os chama de hipócritas. Atentemos bem a essa passagem bíblica. Ela nos ensina algumas lições.

1. AS MANIFESTAÇÕES DA HIPOCRISIA

Nos evangelhos, percebemos claramente como a hipocrisia se manifestava na vida dos religiosos dos dias de Jesus. O Dr. W. Barclay faz uma analise de como o hipócrita era conhecido:

a) É o homem que se dá a representar publicamente a bondade. É o homem que quer que todos o vejam dar esmolas (Mt 6.2), que o vejam orar (Mt 6.5), que saibam que está jejuando (Mt 6.16). É o homem cuja bondade visa agradar não a Deus, mas aos homens.

b) É o homem que, no próprio nome da religião, quebra as leis de Deus. É o homem que diz que não pode ajudar seus pais, por que já tinha dedicado seus bens ao serviço de Deus (Mt 15.4-6; Mc 7.10-13). É o homem que se recusa a ajudar um enfermo no sábado, embora não descuide do bem-estar de seus animais no mesmo dia (Lc 13.15). É o homem que prefere sua própria idéia de religião à idéia de Deus.

c) É o homem que esconde os seus motivos verdadeiros sob uma máscara de fingimento. Os motivos verdadeiros das pessoas que perguntaram a Jesus acerca do pagamento de tributos não eram obter informações e orientação, mas, sim, embaraçar Jesus nas suas palavras (Mc 12.15; Mt 22.18).

d) É o homem que esconde um coração mau sob a mascara da piedade. Os fariseus eram assim (Mt 23.28). É o que pratica todos os gestos externos da religião, enquanto no seu coração há orgulho e arrogância, amargura e ódio. É tipo de pessoa que nunca deixa de ir à igreja e que nunca deixa de condenar um pecador.

e) O hipócrita acaba ficando cego. Pode interpretar os sinais do clima, mas não pode ler os sinais de Deus (Lc 12.56). Enganou aos outros tão freqüentemente, que acabou enganando a si mesmo.

f) O hipócrita é o homem que, pela causa da religião, afasta outras pessoas do caminho certo (Gl 2.13; Tm 4.2; I Pe 2.1). Persuade os outros a lhe darem ouvidos, em vez de escutarem a Deus.

g) No fim, o hipócrita é o homem sujeito a condenação de Deus (Mt 24.51).

Aqui há uma advertência. De todos os pecados, a hipocrisia é aquela no qual é mais fácil cair; e entre todos os pecados, é o mais rigorosamente condenado (Pecador convicto x Santo fingido). Temos que ter um grande cuidado para que não assumamos, na atualidade, a roupagem dos fariseus dos dias de Jesus. É muito mais fácil para uma pessoa viver uma realidade de hipócrita, mascarada, fingida, do que investir diligentemente, diariamente, vigilantemente em uma espiritualidade verdadeira, em uma religião de vida, em uma santidade autêntica. É por isso que hino “Vencendo vem Jesus” traz entre suas estrofes os seguintes versos: “Da vaidade, fieis servos, lutam por fazer-nos seus! Muitas vezes nos assaltam os modernos fariseus...”

2. A HIPOCRISIA É ABOMINÁVEL AOS OLHOS DE DEUS

Atentemos na linguagem usada pelo Senhor no texto. Ela revela, de maneira inequívoca, quão abominável é, aos olhos de Deus, o espírito de escribas e fariseus, não importando a forma em que se manifeste. Em Mateus 23.12-36, encontramos, por 8 vezes, a expressão usada pelos profetas do Antigo Testamento para referir-se à condenação – Ai! O primeiro “ai” nesta lista foi dirigido contra a sistemática oposição dos escribas e fariseus ao progresso do evangelho (v.13). O segundo “ai” é dirigido contra a cobiça e o espírito de auto-engrandecimento (v.14). O terceiro “ai” é dirigido contra o zelo pelo partidarismo (v.15). O quarto “ai” é dirigido contra as doutrinas e juramentos anunciados pelos escribas e fariseus (v.16) O quinto “ai” é dirigido contra a pratica de exaltação das coisas menos importantes, em detrimento das essenciais (v.23). O sexto e o sétimo “ais” são dirigidos contra uma característica geral da religião dos escribas. Para eles, a pureza de coração (vs.25,26). E o ultimo “ai” é dirigido contra a veneração fingida que eles demonstravam pela memória dos santos já mortos.

Nesta passagem inteira, podemos ver a deplorável situação em que se encontrava a nação judaica nos dias de Jesus. Se assim eram os mestres, quão grande deve ter sido a escuridão dos que eles eram ensinados.

Com base neste texto, não podemos deixar de reconhecer quão abominável é a hipocrisia aos olhos de Deus. Os escribas e fariseus não foram acusados de serem ladrões ou assassinos e, sim, de serem hipócritas desde o âmago de seu ser.

Temos, em tudo isso, um quadro melancólico que nosso Senhor nos dá acerca dos mestres judeus. Este quadro deveria nos trazer tristeza e humilhação. É um quadro que tem sido reproduzido inúmeras vezes na historia da igreja cristã, e que pode estar manifesto na vida de muitas crentes neste momento.

3. O TRATAMENTO DA HIPOCRISIA

A finalidade desta passagem bíblica é condenar a hipocrisia e mostrar que ela não é o melhor caminho para agradar a Deus. Pelo contrario, Jesus mapeou suas mais intensas manifestações e condenou seus mais seguros praticantes. A perspectiva de vida com Deus, apresentada por Jesus, Traz inerente um remédio contra a realidade da hipocrisia.

Em Mateus 5.8, Jesus, ao dar inicio aos seus ensinamentos, no chamado Sermão do Monte, difere completamente do discurso e da pratica dos fariseus. Ela enaltece a importância de buscarmos a pureza de coração – “Bem-aventurados os limpos de coração, por que verão a Deus”.  Se a hipocrisia traz em si a condenação de Deus, por outro lado, a pureza de coração, a transparência de intenções, e a ausência de contaminação nos desejos garantem a aprovação do Senhor.

O grande desafio da igreja atual é uma pratica coerente, pura, desprovida de jogos de interesse escondidos. Busquemos a pureza de coração e rejeitemos a hipocrisia dos modernos fariseus.

Façamos nossa a oração de Davi: “Bem sei, meu Deus, que tu provas os corações, e que da sinceridade te agradas...” (I Cr 29.17).

Consideremos também a exortação de Hebreus 10.22: “Aproximemo-nos com sincero coração, em plena certeza de fé...”


Dando o Melhor para Deus



A mensagem do profeta Ageu aos seus ouvintes, não tratou de assuntos como: a imoralidade, idolatria ou injustiça social. O povo não estava adorando outros deuses ou violando os seus votos de casamento. Eles não estavam trapaceando entre si e nem oprimindo os pobres. Ainda assim, Ageu os denunciou, pois eles haviam colocado as suas preocupações, seus interesses, seus negócios acima do Senhor.

Enquanto o povo cuidava de suas próprias necessidades, a casa de Deus estava em ruínas. Eles reconstruíram suas casas, porém, não acharam tempo para reconstruir o templo. Talvez a oposição inicial dos povos vizinhos os tivesse desanimado, mas Ageu lhes disse que era chegada a hora. Eles precisavam terminar o templo e dar a Deus a honra que ele merecia!

Nos dias de hoje, muitas coisas tem ocupado nosso tempo. Ao cumprirmos muitos compromissos, outras preocupações podem nos impedir de darmos ao Senhor o tempo que ele merece. Como resultado disso, nossa vida não lhe traz a devida glória. Jesus disse que os planos de Deus para nossa vida devem receber a mais alta prioridade “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).

Portanto, Deus precisa ser o primeiro em nossa agenda. Precisamos dar a ele o melhor. Não façamos o que o povo fez no tempo de Ageu.

Publicado no Boletim Dominical
Ano 1 - Número 3 - Julho de 2011